A fúria crítica dos omissos de sempre: em oito anos, silêncio; agora, querem soluções milagrosas e rápidas
- Aderbal Machado
- 21 de mar.
- 1 min de leitura
Muitos silenciaram durante oito anos da administração anterior de Balneário Camboriú. Deixaram passar sem observações, referências ou críticas, a incompetência medular em relação ao tratamento de esgoto, sucateamento das escolas municipais, inchaço da máquina pública, falta de medidas mais objetivas e eficazes na mobilidade urbana - hoje e cada vez mais um tormento -, episódios lamentáveis no Hospital Ruth Cardoso (inclusive com casos fatais por mera e criminosa desídia, conforme se constatou), sistema de ensino sem sequer uma sala nova construída em todo o período, demolição da escola mais desejada pela população (o CIEP Rodesindo Pavan) sem cumprir a promessa - afinal oca e sem nexo, como se concluiu, apenas palavras ao vento - de construir escolas similares com mil vagas cada.
E então, os mesmos omissos agora desejam responsabilizar a prefeita eleita pelas mazelas "esquecidas". Pior: insistem, com narrativas tediosas, na intenção de macular as ações da nova administração. Pior: há quem acredite ou aceite, além dos naturais sequazes de oposição. Tentam, na persistência midiática, construir realidades com as quais não souberam, não quiseram ou apenas foram incompetentes em lidar.
Pra muitos desses, pessoas e entidades, inclusive imprensa, nota-se, política e administração era só um negócio.
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