Coletar 100% de esgoto e não tratar é o mesmo que nada (ou quase)
- Aderbal Machado
- 14 de fev.
- 1 min de leitura
O Secretário Nacional de Saneamento, Leonardo Picciani, recebeu em Brasília, a prefeita Juliana Pavan e o deputado federal Carlos Chiodini para tratar de uma das demandas mais importantes de Balneário Camboriú, a melhoria no sistema de tratamento de esgoto.

O município é um dos poucos no Brasil a ter 100% do território coberto pela rede de coleta, mas o sistema de tratamento está obsoleto (ou seja: coletar e não tratar, é igual a zero, ou quase). O projeto de melhorias, desenvolvido pela gestão da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), prevê a substituição gradativa do atual sistema, de lodo ativado de aeração prolongada, por ultrafiltração.
A prefeita Juliana, enfim, faz o dever de casa, trata com objetividade e proficiência administrativa o problema e vai atrás de soluções, ao contrário do prefeito Fabrício, que deixou o barco andar na direção dos rochedos da incompetência e sucateou a ETE da Emasa. E a própria Emasa, por extensão, pois esta é a sua outra competência precípua, além da água. Falhou feio em ambas.
A prefeita apresentou ao secretário nacional os problemas enfrentados pela Emasa, e a necessidade de recursos para colocar as obras em andamento. O projeto é estimado em R$ 133 milhões.
Também foi apresentado o projeto do Parque Inundável, que ficará no município de Camboriú e reduzirá os riscos de enchentes em Balneário Camboriú em situações de fortes chuvas. A proposta também viabiliza a segurança hídrica para os dois municípios.
O secretário Leonardo Picciani propôs modelos federais de financiamento, que serão avaliados pelo município, e a possibilidade de inclusão da obra no Novo PAC.
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