Deputado, prefeito ou vice, Carlos Humberto joga de mão para 2024
- Aderbal Machado
- 31 de jan. de 2022
- 1 min de leitura
Aproximando-se o prazo de desincompatibilização para quem deseje candidatar-se nesta eleição. No caso de prefeitos com objetivo de outras candidaturas, este prazo é 2 de abril (seis meses antes do pleito). Portanto, daqui a 60 dias.
É a situação do prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira, caso aceite ser candidato ao governo do Estado pelo Podemos.
Forma-se, neste caso, um leque de alternativas políticas em Balneário Camboriú: saindo Fabrício, entra Carlos Humberto que, neste caso, abriria mão de sua candidatura à Assembleia, a fim de governar o município por dois anos.
Ficando Fabrício, a candidatura de Carlos Humberto à Assembleia segue adiante. Está trabalhando para isso desde a eleição anterior, quando alcançou a primeira suplência.
Fabrício, candidatando-se, deixa a prefeitura e perde estrutura. Com uma eleição incógnita ao governo do Estado, ficaria dois anos sem mandato, em não se elegendo. Em dois anos, poderá até preparar uma volta, mas não a prefeito, por incompatibilidade legal (dois mandatos consecutivos imediatamente anteriores). Poderá ser vice ou vereador, para manter-se aceso na liça. Em regra, recomeçar tudo.

Para Carlos Humberto, com chances muito reais e fortes de se eleger deputado estadual desta vez, graças a um trabalho incessante muito bem feito, há todo um caminho confortável pela frente: poderá ser deputado, poderá ser prefeito ou continuará vice, estruturando-se, em qualquer uma das hipóteses, para disputar a prefeitura em 2024. Joga de mão.
A força do PL, seu partido, está demonstrada desde a eleição de 2020: a legenda, com menos de 700 filiados na cidade, elegeu três vereadores, numa demonstração de organização e força eleitoral.
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