Em discussão no Congresso a necessidade de disciplinar e impor limites e critérios às pesquisas
- Aderbal Machado
- 12 de out. de 2022
- 1 min de leitura
Tanto Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, quanto Arthur Lira, presidente da Câmara, recomendaram cautela nas discussões e decisões sobre projeto disciplinando e criando novos critérios para as pesquisas eleitorais.
Mais comedido e objetivo, Lira recomenda cuidado com punições excessivamente rigorosas, como prisão por erros de avaliação das pesquisas, ocorrências repetidas em várias eleições. É opinião idêntica à de Pacheco.
No restante, Lira é mais incisivo: ele opina ser necessário punir - com multas e cessão de direitos dos institutos de pesquisas -, eventuais erros e discrepâncias abusivas ou acima das médias admitidas. Pacheco tenta passar pano, quase admitindo que nada se deva fazer. Enfim, deixar como está pra ver como fica.
(LEIA MATÉRIA SOBRE A OPINIÃO DE ARTHUR LIRA AQUI) (LEIA MATÉRIA SOBRE A OPINIÃO DE RODRIGO PACHECO AQUI)
É verdade inquestionável, porque os resultados mostraram ao longo do tempo e ainda mostram hoje, que alguns institutos de pesquisas erram e erraram feio nos levantamentos em estados e nacionalmente, seja em relação a presidente e governadores e senado. A tal ponto que eventuais derrotados (segundo as pesquisas) se elegeram com relativa facilidade, a exemplo de Hamilton Mourão no RS e Astronauta Pontes em SP. Eram praticamente descartados pelas pesquisas e são senadores eleitos.
Visto isso, conclue-se: é preciso melhorar. E só se melhorará mudando critérios e estabelecendo limites. E punições corretivas.

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