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Grande imprensa, traidores e institutos de pesquisas se rebentaram nesta eleição

Erros grosseiros cometidos pelos institutos de pesquisas e análises erráticas e notícias tendenciosas e insistentes da imprensona em favor de determinados candidatos, tanto nacionalmente quanto nos estados - senado e governo -, jogaram no lixo a credibilidade deles. No caso dos institutos de pesquisas é uma repetição sucessiva de erros, inclusive suscitando até troca de nomes (Ibope para Ipec, por exemplo).

O quadro adiante mostra bem:

Os dois últimos, pode-se dizer, chegaram mais perto da realidade. Mesmo assim, a diferença ficou além da margem de erro. Enquanto isso, os demais erraram escandalosamente. Ou maldosamente.


Em 12 Estados e no Distrito Federal, o resultado teve algumas surpresas bastante significativas - com desempenhos que não foram captados pelas pesquisas, segundo matéria do Portal Terra.


No Mato Grosso do Sul, as pesquisas apontavam segundo turno entre André Puccinelli (MDB) e Eduardo Riedel (PSDB). No entanto, o candidato que foi para o segundo turno com mais votos (26,71%) foi Capitão Contar (PRTB), que estava em quarto lugar nas pesquisas. Ele disputará com Riedel, que teve 25,16% dos votos. Puccinelli - que estava em primeiro lugar nas pesquisas - não continuou na disputa.


Em Santa Catarina, as pesquisas apontavam segundo turno entre Jorginho Mello (PL) e Carlos Moisés (Republicanos). No entanto, Décio Lima (PT), que estava em quarto lugar nas pesquisas, ficou com 17,42% dos votos e foi para o segundo turno com Mello, com 38,61% dos votos.


No Rio Grande do Sul, Onyx Lorenzoni (PL), em segundo lugar nas pesquisas, ultrapassou Eduardo Leite (PSDB) e foi para o segundo turno em primeiro lugar. Lorenzoni teve 37,5% dos votos e Leite teve 26,81%.


Na Bahia, pesquisas apontavam vitória em primeiro turno para ACM Neto (União). No entanto, a disputa foi para o segundo turno com Jerônimo (PT) em primeiro lugar, com 49% dos votos, e Neto em segundo, com 40,89%.


Nesta eleição, para complementar, o chamado "bolsonarismo" se consolidou fortemente, com a eleição de nomes do PL: oito senadores, 98 deputados federais e, no caso de SC, onze deputados estaduais e seis deputados federais. Quase todos os ex-ministros de Bolsonaro se elegeram para o Senado com folga, incluindo Marcos Pontes, Teresa Cristina, Damares Alves e Magno Malta, podendo-se contar, no RS, o vice-presidente Mourão, que conquistou o Senado, embora não seja do PL. Isto é demonstração de força eleitoral.


Em SC, para registro necessário, a chegada folgada de Jorginho Mello ao segundo turno e a eleição também folgada de Jorge Seif ao Senado, são, igualmente, uma clara demonstração de força do bolsonarismo.


Finalmente: os ditos "traidores" perderam feio. Caso de Joice Hasselmann em SP, que saiu de uma votação de mais de um milhão de votos em 2018 para pouco mais de treze mil agora. Ou Alexandre Frota, que não conseguiu votos suficientes para se eleger deputado estadual por São Paulo.


Um dos traidores, o ex-ministro Mandetta, que tomou uma surra no Mato Grosso do Sul, justamente aplicada por Teresa Cristina, que se elegeu ao Senado:








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