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Homem é condenado a 34 anos de reclusão por matar sobrinha-neta e tentar matar a própria irmã

Fernando Cristiano Grapp foi condenado a 34 anos e oito meses de prisão por matar a menina Laura Cecília Bittencourt com um bastão de madeira enquanto a criança estava no carrinho de bebê. Ela foi atingida na cabeça. Ele também foi condenado por tentar matar a irmã, Edivania Grapp Bittencourt, avó da criança. O crime ocorreu em fevereiro de 2018, em Navegantes.

O Conselho de Sentença reconheceu a tese do MPSC e condenou o réu pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio.

No caso de Laurinha, o réu foi condenado a 24 anos de reclusão pelo crime de homicídio com as qualificadoras de motivo fútil e utilização de recurso que tornou impossível a defesa da vítima, com agravante de pena por ser crime contra criança.

Sobre o crime contra Edivania, os jurados condenaram o réu a 10 anos e oito meses de reclusão por tentativa de homicídio, pelas mesmas qualificadoras, com a agravante de pena pelo crime ter sido praticado contra irmão.

A Promotora de Justiça Roberta Trentini Machado Gonçalves, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Navegantes, usou a arma do crime e o carrinho de bebê para demonstrar aos jurados a ação do réu no dia do homicídio.

Como o crime aconteceu A tentativa contra Edivania e o homicídio contra Laurinha de apenas um ano e meio de idade ocorreram em 26 de fevereiro de 2018 depois de um desentendimento familiar. A vítima Edivania, na companhia da neta e de um vizinho, foi a casa dos pais, já falecidos, no centro de Navegantes, onde Fernando morava. A intenção era verificar porque ele teria colocado uma pessoa estranha para morar na casa dos pais. Como o portão estava aberto, Edivania entrou no quintal empurrando o carrinho de bebê onde estava a neta. Inconformado com a presença da irmã no local, o réu saiu do interior da casa com um bastão de madeira. Sem dar chance de defesa, desferiu golpe com o bastão no carrinho, mesmo sabendo que ali estava a criança. O golpe atingiu a cabeça, causando a morte de Laurinha. Na sequência, o condenado foi em direção a sua irmã, Edivania, com a intenção de golpear com o mesmo bastão de madeira que matou a menina, quando foi impedido por terceira pessoa.

Família de Laurinha presente do Tribunal do Júri

O rosto da pequena Laura estava estampado nas camisetas usadas por familiares da vítima, que pediam a condenação do réu. Uma faixa foi colocada na frente do Fórum com os dizeres: "Laura Cecília Bittencourt, queremos justiça". A vítima Edivania e o marido Ivan Bittencourt tinham a guarda da menina. Um dos mais emocionados era o avô Ivan. Foram quatro anos de espera até a Justiça condenar Fernando.

"Queria agradecer a equipe da Promotora de Justiça Roberta Trentini Machado Gonçalves (imagem de chamada da matéria) e em especial a ela pela sua atuação no Tribunal do Júri. Quero agradecer também a todos que trabalharam no caso da Laurinha, a Juíza, os policiais. Quero deixar o meu agradecimento e dizer que a Justiça no Brasil ainda funciona", comentou o avô da menina depois do resultado do Tribunal do Júri.

O réu vai cumprir pena em regime inicial fechado, tendo sido expedido imediatamente mandado de prisão.

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