Muitas eleições, muitos resultados e uma conclusão: o PT não tem capacidade de vencer em SC
- Aderbal Machado
- 21 de out. de 2022
- 1 min de leitura
Possibilidades da eleição em SC.
Se Décio crescer 200% na votação e Jorginho crescer apenas 50%, ainda assim Jorginho vencerá.
É só conferir a votação do primeiro turno:
Jorginho: 1.575.912
Décio: 710.859
A balada segue o padrão de outras eleições:
Décio em 2018: 460.889
Em 2014, Cláudio Vignatti: 534.196
Em 2010, Ideli Salvatti: 754.223
Em 2006, José Fritsch: 468.302.
Vamos refinar o levantamento. Consideraremos 2002, o auge absoluto de Lula e do PT no Brasil, quando o candidato só perdeu em Alagoas (e nem assim venceu no primeiro turno). Naquela eleição, José Fritsch somou 834.385 votos no primeiro turno. Comparando, Lula, em 2002, obteve, em SC no primeiro turno, 1.719.739. Mais que o dobro de Fritsch. Ou seja: o voto não foi "casado".
A média por eleição, consideradas as últimas quatro disputas, não chega a 600 mil votos em candidatos do PT.
E como se nota, em 2010, Ideli levou mais votos do que Décio hoje. Com um eleitorado infinitamente menor.
O PT nunca cresceu por aqui. Nem no pico de votos do seu líder maior. É um padrão.
Por isso sabemos todos, desde sempre, que o PT não tem essa bola toda em SC, ou capacidade de votos para vencer uma eleição, pois não o conseguiu no auge do PT. Longe disso. Muito longe.
Jorginho pode mandar fazer a fatiota da posse.

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