Nacionalmente, a eleição será decidida por detalhes; no Estado, é Jorginho com zero dúvida
- Aderbal Machado
- 13 de out. de 2022
- 2 min de leitura
Esta eleição será decidida, em nível nacional, por detalhes. Basta olhar o potencial de votos existentes em cada região:
Sudeste - 66.707.465
Nordeste - 42.390.976
Sul - 22.558.759
Norte - 12.560.410
Centro-Oeste - 11.539.323
Segundo as últimas pesquisas, a diferença está na margem de erro entre Lula e Bolsonaro. Quem fizer uma diferença significativa no Nordeste e no Sudeste, dificilmente perderá. Tirar essa diferença, dependendo do seu tamanho, exigirá muito voto nas demais regiões. Não é impossível, mas complica bastante.
Antes do primeiro turno, pesquisa derradeira indicou:
Norte - Lula 41,3% e Bolsonaro 39,5%.
Nordeste - Lula com 34,2% votos à frente.
Sul - Bolsonaro com 17,4% votos
Centro-Oeste - Bolsonaro com 24,9% a mais.
Sudeste - Bolsonaro 38,2% e Lula 36,8%.
Esse equilíbrio se espelhou no resultado final, com erros monumentais de muitas outras pesquisas, muito fora da margem de erro. E sempre em favor de Lula.
A guerra nas mídias sociais e nas declarações, inclusive nos programas eleitorais, é por denúncias. Ver quem é o pior, na visão do outro. Nada de projetos e programas. Lula, por exemplo, não apresentou o seu programa e disse que não o apresentará antes da eleição. Esquisito, para dizer o mínimo.
No dia 30 as dúvidas sumirão e muitos se renderão às urnas.
Em SC e SP, parece certa a vitória dos bolsonaristas Jorginho Mello e Tarcisio Freitas. Em SP ainda pode se alterar, mas em SC é muito difícil. Quase impossível. Décio Lima perderá para Jorginho. E talvez o candidato bolsonarista esteja louvando suas preces por ter caído justamente com Décio Lima, num estado francamente conservador. Até porque o quadro de segundo turno o favorece. Basta ver os apoios que recebe agora, até de ex-candidatos conservadores e/ou bolsonaristas declarados, cujos votos são maioria em relação aos candidatos ditos de esquerda. E, para empatar, Décio terá que dobrar os votos e Jorginho nada receber mais. Para empatar. É um sonho de verão.

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