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O fracasso nas urnas: uma lição política e eleitoral, mostrando que nem sempre o poder é poderoso

MDB de SC falhou gravemente no primeiro turno das eleições e levou de cambulhada o governador. Primeiro, juntou-se a Moisés de forma equivocada, derrubando o nome de Antídio Lunelli, ex-prefeito de Jaraguá do Sul como postulante ao governo e, depois, como eventual vice na chapa de Moisés. Preferiram Udo Dohler, ex-prefeito de Joinville. Acharam que o capital de votos seria melhor.


Num levantamento aleatório sobre o poder do MDB e seus prefeitos, na campanha por Moisés, levantamos poucos municípios, dos tantos dirigidos por prefeitos do partido em apoio a Moisés: Araranguá – Moisés

Jacinto Machado - Moisés

Balneário Piçarras - Jorginho

Brusque - Jorginho

Camboriú - Jorginho

Penha - Jorginho

Concórdia – Jorginho

Jaraguá do Sul – Jorginho


Não prosseguimos a campanha, mas é fácil apostar que, na maioria dos municípios dirigidos pelo MDB, Moisés perdeu.


Dois vexames eleitorais, em cidades fortes, pendurado no MDB: em Joinville, apesar do nome de Udo Dohler como vice de Moisés, o banho de votos foi grande: Jorginho com 151.072 votos, Moisés com 34.265, em quarto lugar. Perdeu para Décio Lima, do PT, com 45.358 votos e para Gean Loureiro (União Brasil), com 36.176 votos. E em Brusque, Moisés perdeu de lavada em todas as seções eleitorais.


Outra vez se demonstra que o MDB, como dizia João Matos, ex-deputado estadual, ex-deputado federal e ex-secretário de Estado em nome do partido, “é a quinta roda da carroça”. Tem um poder partidário grande, mas é só. Votos que é bom, não tem.

Quanto a Moisés, viveu um fugaz sonho de verão. Como diz o vulgo: se achava demais.


Aprendeu a lição pelo pior caminho: política tem que saber fazer. E é necessário “combinar com os russos”, como disse Garrincha ao ouvir de Feola o esquema para vencer o time da URSS na Copa de 1958. Faltou Moisés combinar com o povo. No caso, com o eleitor.


Mas o grande fracasso de Moisés e de quem apostou na sua candidatura está fora do MDB e dentro do seu próprio governo. Todos os candidatos saídos do seu secretariado fracassaram. Todos, sem exceção. Tanto os "com voto" como os "sem voto": ALESC: Renê Menezes (Santur), Edilene Steinwandter (Epagri), Leandro Lima (Sistema Prisional), André Motta Ribeiro (Saúde), Luciano Buligon (Desenvolvimento Econômico) e Tiago Silva (Procon), todos ex-secretários de Estado.

CÂMARA FEDERAL: Luiz Fernando Vampiro – ex-secretário da Saúde e deputado estadual.


Não sobrou pedra sobre pedra.



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