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Os prós e os contras à legalização dos jogos no Brasil, alguma lógica e muita hipocrisia

Está no Senado o projeto, aprovado na Câmara, legalizando os jogos de azar no Brasil. A medida inclui cassinos, bingos, jogo do bicho e jogos online, entre outras modalidades.


Diversos senadores já se manifestaram contra a iniciativa, afirmando que a permissão para apostas por meio de entes privados levará a prejuízos sociais. O vice-líder do governo, senador Carlos Viana (MDB-MG), foi um deles.


“A experiência internacional mostra que os grandes cassinos são usados para lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e prostituição. A fiscalização desse setor é muito difícil. Além disso, o vício em jogos e apostas integra o Código Internacional de Doenças”, explicou o senador Carlos Viana através das redes sociais.

Sempre é bom, ao falar-se em danos do vício do jogo ou favorecimento da criminalidade, que os grandes banqueiros do jogo do bicho são donos das principais (quase todas), as escolas de samba. Com lavagem de dinheiro, prostituição, crimes em meio a tudo, como consequência. Legalizar exigirá um pouco mais de sofisticação. Se funcionar uma fiscalização direta, sabe-se que, em sendo brasileiros, darão um jeitinho, mas saberão que há um olho em cima. 

Por outro lado, o senador Ângelo Coronel (PSD-BA) apresentou uma defesa da legalização dos jogos de azar, citando, além do ganho de arrecadação, a geração de empregos e as oportunidades para promoção do desenvolvimento regional e do turismo. Para Coronel, as críticas à legalização são baseadas em “moralismo”.


“O blefe que não aceito é o de quem quer ignorar que os jogos já estão presentes no cotidiano do brasileiro. Loteria federal, turfe, apostas esportivas online, e tantas outras formas de jogos, inclusive ilegais ou clandestinos, que a sociedade conhece, sabe onde acontecem e aceita. Argumentos ultrapassados nos colocam ao lado de apenas dois países do G20 que ainda proíbem os jogos por razões religiosas e bem distantes da maioria dos países, inclusive dos nossos irmãos do Mercosul, que já entenderam que os jogos são importante atividade econômica e não podem ser proibidos por razões apenas de costumes”, argumentou o senador em artigo publicado na imprensa.


O senador também afirma que o volume financeiro mobilizado por jogos de azar hoje proibidos é superior ao dinheiro arrecadado pela Caixa Econômica Federal com as loterias. Segundo ele, a legalização dessas atividades pode chegar a quase 2% do PIB. Ao mesmo tempo, é preciso dar atenção às preocupações dos demais senadores com criminalidade e impactos sociais.


Fonte: Agência Senado

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