Pesquisa indica supremacia absoluta de Bolsonaro em SC e disputa acirrada ao governo estadual

Segundo pesquisa IPEC, encomendada e publicada pelo grupo NSC, o presidente Jair Bolsonaro crava 50 a 25% no Estado. O número não surpreende. Talvez seja, sim, um balde de água fria nas apostas de desgastes decantadas pela esquerda.

Ao governo, Carlos Moisés está à frente, com 23%, seguido de Jorginho Mello com 16% e Amin com 15%.

Para o Senado, a supremacia é de Raimundo Colombo. Reconheça-se, de difícil combate eleitoral, exceto por um acidente de percurso na campanha ou um erro de cálculo.

Nesta altura, ante os números de indecisos em todas as áreas de voto e candidaturas, há espaço para crescer e, neste caso, há expectativa boa para quem está menor nos números. Há espaço para subir. E assim, convencer os indecisos a mostrar a cara se torna uma missão igual a caçar votos virgens ou ainda balançantes.

Com sinceridade, esses dados nem surpreendem tanto assim, exceto por partidários mais devotados, os quais sempre mantêm uma esperança misteriosa de que as coisas não sejam assim.

Como sempre disse aqui, em pesquisa ou se acredita em todas ou em nenhuma e mantenho a afirmação. Entretanto, há que se visualizá-las com um mínimo de critério e enfoque realístico esta e outras. Até pelos fatos recorrentes das campanhas e pela evolução dos acontecimentos ao redor.

Sabe-se, por vivências de sempre, que mais de 70% do eleitorado é flutuante. Isto é, voto sem fixação partidária ou ideológica. Depende da imagem do candidato e dos artifícios de campanha - se eficientes ou deficientes, na galvanização do apoio na hora de teclar o número na urna e confirmar.

O que parece é que esta eleição será, ainda, de surpresas. Não tão arrasadoras como na eleição passada, claro, mas ainda surpresas.