Saúde em SC: quadro de síndrome respiratória em crianças se deve à baixa vacinação e isolamento
- Aderbal Machado
- 27 de jul. de 2022
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Afimação é do secretário de Estado da Saúde, Aldo Baptista Neto, na Assembleia Legislativa, convocado para esclarecer as dúvidas dos deputados sobre a gestão da saúde no estado.

Quanto ao número de leitos de UTI, Baptista Neto afirmou que, nos últimos meses, o estado abriu 75 novas vagas. A oferta de leitos pelo Sistema Único de Saúde passa, assim, a contar com 314 leitos de UTI, incluindo os gerais e os neonatais e pediátricos.
Baixa cobertura vacinal O secretário de Saúde elencou a baixa adesão de crianças às vacinas disponíveis como uma das principais causas do aumento no número de casos de síndromes respiratórias. “As nossas crianças nunca estiveram tão expostas a doenças respiratórias. Usando como exemplo a vacina contra a Influenza, na imunização da faixa etária entre seis meses e cinco anos, nós amarguramos a 14ª posição no país. Sendo que, durante décadas, Santa Catarina esteve entre os estados que mais vacinaram”.
Ele lembrou ainda que, por conta da pandemia, as crianças ficaram por um longo período em isolamento, estudando em casa. “Após quase dois anos, no início de 2022, é que voltou o pleno convívio social. E o plano nacional de vacinação não foi seguido. O que, infelizmente, nesse período mais frio, só agrava o quadro de doenças respiratórias”.
Em relação à vacina da Covid-19, o painel da Secretaria de Estado da Saúde mostra que a imunização das crianças de três e quatro anos tem avançado de forma lenta. Até o momento, menos de 1% do público-alvo foi imunizado.
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