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Só Jorginho Melo independe de acordos, conchavos ou alianças para a sua candidatura


É um jogo difícil de entender, quando se privilegia o lateral em nome do principal, mesmo sabendo ter o principal maiores e melhores condições de disputar uma eleição. O caso é do PSD. Tira Raimundo Colombo da disputa ao governo e põe Gean Loureiro. Em nome de quê? Sei lá eu. Em pesquisas realizadas a não muito tempo, Colombo rivalizava de perto com o Carlos Moisés e com Jorginho Melo. O ex-prefeito da Capital sempre esteve muitos níveis abaixo. Mesmo assim, está na pole.


Outro caso é da impostura praticada pelo MDB com seus quadros legítimos. O maior partido do Brasil, maior de SC, com duas passagens históricas pelo governo do Estado, com Pedro Ivo Campos e Luiz Henrique da Silveira, renegar seus próprios companheiros em nome sabe-se lá de quê - há quem diga que pela posição de "amigo do rei", quando convém negociar cargos e verbas sem se comprometer diretamente e podendo manter a rédea curta através de pressão legislativa -, jogando Antidio Lunelli aos leões. Se não o queriam, indicassem outro. Exceto se o partido reconhece que o seu decantado gigantismo seja mentiroso - eis que lhe faltariam nomes suficientemente viáveis para a disputa. E aí entra a real: partido grande só no tamanho. A não ser que achem ser possível apoiar um candidato de outro partido com a mesma força e autoridade moral e política com que Luiz Henrique patrocinou, praticamente sozinho e com o poder do seu prestígio e capacidade de aglutinação e articulação, o nome de Raimundo Colombo ao governo e, de quebra, garantiu a eleição de Paulo Bauer para a segunda vaga ao Senado. E derrubou seus adversários internos com um simples e veemente discurso numa convenção partidária.


Mas este é um MDB que não existe mais. E dificilmente se recuperará. Será sempre um coadjuvante. Ou, como diria João Matos, emedebista histórico: será de novo a "quinta roda da carroça".


Em todo caso, há hoje, no quadro sucessório de pré-campanha, apenas dois nomes definidos e que independem maiores discussões daqui ou dali: Jorginho Melo e Carlos Moisés. A diferença é que Moisés ainda precisa fechar acordos, incluindo o MDB, e Jorginho navega em mares de Almirante.


O resto, diria João Saldanha, é folclore.

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