Só uma hecatombe nas urnas tira a vitória de Jorginho Mello (PL) para o governo de Santa Catarina
- Aderbal Machado
- 7 de out. de 2022
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Uma análise fria, estribada em números do primeiro turno, define o fato:
Eleitorado total de SC: 5.483.962
Votantes: 4.471.619 (81,54%)
Abstenção: 1.012.343 (18,46%)
Nulos: 166.742 (3,73%)
Brancos: 223.025 (4,99%)
Votos nos "finalistas": Jorginho Mello (PL): 1.575.912 (38,61%)
Décio Lima (PT): 710.859 (17,42%)
Leve-se em conta os fatores: eleitorado conservador e de esquerda.
Candidatos conservadores e seus votos:
Carlos Moisés - 693.426 votos
Gean Loureiro - 555.615 votos
Esperidião Amin - 398.092 votos
Candidatos de esquerda e seus votos: Jorge Boeira – 24.809 votos
Alex Alano – 4.395 votos
Ralf Zimmer – 3.828 votos
Leandro Borges – 829 votos
A conta é simples: o apoio por categoria ideológica apresenta vantagem estratosférica de Jorginho Mello, pois os ditos conservadores não iriam, por questão até de sobrevivência, anunciar apoio a Décio. Ainda que em silêncio, é subjetiva e tacitamente notório. Ainda que tentassem, seus eleitorados não o fariam.
Quanto aos ditos esquerdistas, nem todos indo unanimemente para Décio, resolveriam nada. Uma somatória de migalhas de votos.
Esta é a lógica e a matemática do segundo turno.
Em todo caso, chegar ao segundo turno já pode ser considerado um feito e tanto para o PT em SC. Mais por incompetência de outros candidatos do que por seus méritos eleitorais, que não são aqui colocados em dúvida.

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