Um susto: um acidente doméstico com minha mulher
- Aderbal Machado
- 25 de mar.
- 2 min de leitura
Dona Sonia sofreu um acidente doméstico nesta segunda, em torno de 10 e meia da manhã. Caiu, trincou dois ossos no tornozelo, bateu a cabeça, mas uma tomografia revelou que nada de grave ocorreu. Ela caiu ao tentar levar uma escada de alumínio para o banheiro da área de serviço. Não sei se tropeçou ou se desequilibrou (nem ela sabe). Ficou desacordada por uns momentos e, voltando à razão rapidamente, acionou a zeladora, dona Ilca, que imediatamente acionou a Débora, da empresa locadora do apartamento, que esteve aqui, acionou os bombeiros. Como entraram no apartamento? Chamaram o Alex Chaveiro, por coincidência há anos com sua loja aqui mesmo no prédio e nosso amigo pessoal há décadas. Rapidamente os bombeiros vieram, prestaram os primeiros atendimentos e a conduziram ao PA das Nações. Depois, recomendaram ir ao PA do Ruth, pois havia complicadores. Lá ficamos por dez horas (das 11 da manhã até às 9 da noite) para o atendimento e todos os exames necessários e requisitados. Foi um sofrimento a espera, mas não nos queixamos. Era muita gente para ser atendida, alguns com mais gravidade. Nessas horas há que se ter também compreensão das realidades todas. Aquilo é uma loucura. Pressão total em cima dos atendentes e profissionais médicos e enfermeiros. Finalmente, compensou: saiu com um diagnóstico completo e a situação amenizada, dentro do possível. Está em casa, se recuperando. Passará por cirurgia em 14 dias, segundo o ortopedista que a atendeu. Esperemos. Até lá, dificuldades para se locomover, até levantar para necessidades básicas. A filha e o genro, Jana e Renato, cederam uma cadeira de rodas e um par de muletas para uso da paciente. Agora é se adaptar a uma realidade inesperada. Jana esteve aqui, fez um monte de comida pra aguentar uns dias, sem precisar apelar à compra nos mercados dos pratos feitos.
Me impressionou a rapidez como as pessoas do prédio, zeladora e administradores, agiram para o atendimento. E eu agradeço isso de coração.
Eu mesmo fiquei assustado quando cheguei, chamado com urgência pela Débora, com ela toda rebentada, sentada no chão e chorando de dor no atendimento dos bombeiros.
Agora é o compasso de espera pelo restabelecimento. Mas ainda estamos aqui. Mesmo.
E, finalmente: a neta Julia e o marido Michel Minella vieram de Brusque para nos dar atenção. E que atenção: Julinha cuidou de tudo pra mim lá no PA do Ruth. Entrou, acompanhou todos os trâmites dos cuidados de Dona Sonia. Eu teria me rebentado se não fosse ela. Eu faria e me rebentaria, pois Dona Sonia vale a pena, mas a Julinha cumpriu um papel vital no atendimento. Vital.
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